Veja qual a estrutura básica de uma sessão de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

Início da Sessão:

Abertura e Revisão das Tarefas de Casa:
A sessão começa com uma breve revisão de como o paciente tem se sentido desde o último encontro. O terapeuta pode pedir que o paciente compartilhe experiências, pensamentos e sentimentos que surgiram no período entre as sessões. Também pode ser revisada a tarefa de casa da sessão anterior, se houver.

Objetivo de Hoje:
O terapeuta pode perguntar se há algo específico que o paciente gostaria de focar naquele dia, ou pode definir a agenda para a sessão com base nas prioridades identificadas nas sessões anteriores.

Discussão dos Pensamentos e Sentimentos:

Identificação dos Pensamentos Automáticos:
Durante esta parte da sessão, o terapeuta ajudará o paciente a identificar pensamentos automáticos que estão relacionados a situações específicas que ocorreram durante a semana. O objetivo é entender quais pensamentos e crenças estão gerando as emoções e comportamentos problemáticos.

Análise Cognitiva: 
O terapeuta pode questionar o paciente sobre a precisão e a utilidade desses pensamentos. Ele usará técnicas de reestruturação cognitiva, onde se explora se esses pensamentos são distorcidos ou exagerados e se existe uma interpretação mais equilibrada e realista para a situação.

Registro de Pensamentos: 
Se necessário, o terapeuta pode sugerir o uso de uma técnica chamada “registro de pensamentos”, onde o paciente anota seus pensamentos durante situações específicas e, em seguida, revisita esses registros durante a sessão para analisar e desafiá-los.

Intervenção e Desenvolvimento de Habilidades:

Exploração de Alternativas:
Com base nos pensamentos disfuncionais identificados, o terapeuta ajuda o paciente a desenvolver formas mais saudáveis e realistas de pensar sobre a situação. Isso pode incluir o treinamento de habilidades sociais, técnicas de enfrentamento de estresse, ou habilidades de resolução de problemas.

Treinamento Comportamental:
Dependendo das necessidades do paciente, o terapeuta pode sugerir intervenções práticas, como exposições graduais (em casos de fobias), treinamento de habilidades de comunicação ou tarefas comportamentais específicas para o paciente praticar entre as sessões.

Ensino de Técnicas de Relaxamento:
Se for o caso, o terapeuta pode ensinar técnicas de relaxamento, como respiração profunda ou mindfulness, para ajudar a reduzir a ansiedade ou o estresse.

Conclusão da Sessão:

Revisão e Planejamento para a Próxima Sessão: 
O terapeuta revisa os pontos principais discutidos na sessão e, se necessário, faz ajustes nas estratégias e técnicas abordadas. Juntos, terapeuta e paciente podem definir as tarefas de casa ou práticas para o paciente trabalhar entre as sessões.

Reflexão sobre os Progressos: 
O terapeuta pode fazer um resumo dos progressos alcançados e reforçar os avanços, ajudando o paciente a perceber o quanto tem progredido ao longo da terapia.

A sessão geralmente termina com uma breve discussão sobre o que será o foco da próxima sessão, mantendo você focada(o) em seus objetivos terapêuticos.

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